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Desmatamento na Amazônia cresce e instituto alerta para necessidade de fiscalização em áreas críticas

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No mês de março, estado do Mato Grosso liderou a devastação


Desmatamento no Mato Grosso. Foto: SEMA/Christiano Antonucci

Porto Velho, RO – As áreas desmatadas na Amazônia aumentaram em 18% entre agosto de 2024 e março de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram derrubados 229 mil hectares de floresta, área maior do que Palmas, a capital do Tocantins, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira 25 pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

O desmatamento no período chuvoso, como o mês de março, é um alerta para o reforço das ações de fiscalização e preparo para a estação seca, conforme explica a pesquisadora do Imazon Larissa Amorim.

“É um alerta para que as ações de fiscalização nas áreas críticas sejam intensificadas antes que inicie o período seco na Amazônia, o chamado verão amazônico, quando as áreas desmatadas costumam ser maiores”, diz. A pesquisadora avalia que medidas eficazes na de combate ao desmatamento podem garantir o fechamento do período, em agosto, com queda. “Temos ainda quatro meses para reverter esse aumento”, afirma. O verão amazônico, período de seca, tem início em julho.

Apesar do aumento, essa devastação é quase 60% menor do que a registrada entre agosto de 2020 e março de 2021, quando o Imazon registrou o recorde de desmatamento desde o início das análises, com mais de meio milhão de hectares de floresta derrubada.

Os períodos seguintes, entre agosto de 2021 e março de 2022; e agosto de 2022 e março de 2023; ficam, respectivamente, em segundo e terceiro lugar no recorde de desmatamento da Amazônia. O Imazon realiza o monitoramento do bioma amazônico desde 2008.

A análise indica que 79% do desmatamento no período esteve concentrado em áreas privadas, como fazendas. O restante do desmatamento foi registrado em assentamentos (16%), unidades de conservação (5%) e terras indígenas, com apenas 1% da área desmatada.

A unidade de conservação mais devastada no período foi a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós, que fica no Pará, entre os municípios de Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso e Trairão. Bastante impactada pelo garimpo, a APA teve uma área desmatada equivalente a 700 campos de futebol.

Mato Grosso lidera a devastação

Em março, três estados concentraram 80% do desmatamento registrado na Amazônia. O Mato Grosso lidera a lista dos maiores desmatadores da região naquele mês, com 6,5 mil hectares de floresta derrubada, o que representa 39% da devastação do bioma.

O Amazonas ficou em segundo lugar, com 3,9 mil hectares (23%); e o Pará em terceiro, com 2,9 mil hectares km².

No mês de janeiro, o Mato Grosso também foi o maior responsável pela devastação do bioma, com 45% da devastação no período. Em fevereiro, Roraima ficou em primeiro lugar e o Mato Grosso, em segundo.

Fonte: Carta Capital

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