Na quinta-feira, 12, um aliado do ditador afirmou que observadores da União Europeia (UE) serão impedidos de acompanhar o pleito presidencial de 2024.
Mais uma decisão do governo do ditador Nicolás Maduro contra o acompanhamento internacional de eleições na Venezuela. Na quinta-feira, 12, um aliado do ditador afirmou que observadores da União Europeia (UE) serão impedidos de acompanhar o pleito presidencial de 2024.
O presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Jorge Rodríguez, fez o anúncio contra a presença de observadores da UE no pleito, que deve ocorrer em maio do próximo ano. Em discurso, ele, que é do mesmo partido de Maduro — o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) — criticou diretamente o representante do bloco europeu para Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borell.
“Nenhuma missão de observação da Europa virá enquanto formos os representantes do Estado venezuelano”, ameaçou o aliado de Maduro, conforme o site da revista Veja. O grupo político de Rodríguez e Maduro está no poder venezuelano desde fevereiro de 1999, quando Hugo Chávez assumiu a Presidência — e começou a implementar um regime comunista, chamado de “república bolivariana”.