Não foram apenas militares que participaram de reunião com Bolsonaro e Mauro Cid para discutir golpe de Estado.
Não foram apenas militares de alta patente das Forças Armadas que participaram de reunião com Bolsonaro, como relatou em delação o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, para discutir golpe de Estado após a eleição presidencial.
Nas reuniões (foram mais de uma) no Palácio da Alvorada, havia políticos com assento no Congresso Nacional de ao menos dois partidos. Do PL, sigla do ex-presidente, e do PTB. Parte deles se mostrou favorável a uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dirigentes de siglas aliadas foram determinantes para frear o ímpeto de ruptura democrática. Nem Valdemar da Costa Neto, do PL, nem Ciro Nogueira, do PP, então chefe da Casa Civil, mostraram-se favoráveis à intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que teria, como consequência, a prisão do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes.