Tenente-coronel continua a receber seu salário, mas teme que seja cobrado retroativamente por causa do período que está fora do serviço.
Tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou um pedido apresentado pelo tenente-coronel Mauro Cid, que queria voltar a atuar no Exército. O ministro Alexandre de Moraes alegou que o retorno de Cid com função administrativa é absolutamente prematuro porque as investigações da Polícia Federal (PF) ainda estão em andamento. A defesa de Cid solicitou que ele voltasse às atividades para evitar suspensão do salário. Na petição, a defesa também pede a retirada da tornozeleira eletrônica, outra medida negada por Moraes. O tenente-coronel continua a receber seu salário do Exército, estimado em R$ 27 mil, mas teme que seja cobrado retroativamente por causa do período que está fora do serviço. Cid deixou a prisão no dia 9 de outubro e cumpre regime de liberdade provisória após fechar uma acordo de delação premiada. O militar e ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro foi preso no dia 3 de maio por suposto envolvimento em um esquema criminoso de inserção de dados falsos sobre vacinação contra a Covid-19.