Lei para grandes geradores e presença de ecoparque mostram esforços em direção à destinação correta de resíduos
Porto Velho se destaca como a única cidade da região Norte do Brasil que possui um ecoparque, porém ainda convive com o desafio do lixão da Vila Princesa. Embora esteja em funcionamento, o lixão tem enfrentado mudanças com a implementação de uma nova lei voltada para os “grandes geradores” de resíduos. No entanto, a questão que permeia a mente desses geradores é como garantir a destinação adequada dos resíduos em uma região que serve como porta de entrada para a Floresta Amazônica e o Rio Madeira, e como preservar o solo, os rios e o ar.
Esse projeto complexo engloba certificações ambientais, tecnologias avançadas para a proteção do meio ambiente, valorização dos resíduos sólidos urbanos e promoção da economia circular, além de reduzir a emissão de gases de efeito estufa.
Através da destinação ambientalmente correta, os resíduos passam por um processo de separação mecanizada, permitindo o reaproveitamento da matéria-prima com potencial para reciclagem. O material que não pode ser reutilizado é descartado em cápsulas protetoras, eliminando o risco de contaminação do solo e do lençol freático. Além disso, o gás metano produzido pelos resíduos é extraído e transformado em energia renovável. O ecoparque também gera créditos de carbono e utiliza processos eficientes de tratamento do chorume, transformando-o em água para reuso.
Enquanto a cidade avança em direção a soluções sustentáveis, a nova lei para grandes geradores é um passo importante para evitar o descarte irregular de resíduos, como ocorre no lixão da Vila Princesa. Essas medidas visam garantir uma destinação adequada dos resíduos, preservando o meio ambiente e contribuindo para uma cidade mais sustentável.