Em cerimônia do novo PAC para embaixadores, o presidente em exercício afirmou que o Brasil vive um ‘bom momento’ econômico, citando a queda do câmbio e dos juros e a simplificação dos impostos
Alckmin também exaltou o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de promover um “desenvolvimento com estabilidade e sustentabilidade”
O presidente em exercício Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nesta segunda-feira, 18, que o Brasil vive um bom momento econômico. A fala aconteceu durante cerimônia de lançamento do novo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) ao corpo diplomático. Segundo Alckmin, que também chefia o Ministério Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o “tripé decisivo da economia”, formado por juros, câmbio e imposto, caminha para o resultado positivo de aumento do PIB (Produto Interno Bruto) e crescimento do país. “O câmbio está bom, em torno de R$ 4,90, estável e competitivo. O juros ainda é alto, mas está em queda e deve cair mais um pouco. Os juros futuros já precificam menor. O imposto, a reforma tributária já foi aprovada na Câmara, deverá ser aprovada em outubro no Senado e vai simplificar o modelo tributário brasileiro, desonerar completamente investimento e exportação. Então é uma medida que traz eficiência econômica, aumento do PIB e crescimento do país”, afirmou o presidente em exercício.
Alckmin também exaltou o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está em viagem a Nova York para discursar na Assembleia Geral da ONU, de promover um “desenvolvimento com estabilidade e sustentabilidade” e afirmou que o Brasil deve ter grandes oportunidades de investimentos a longo prazo. “São inúmeras oportunidades. E o mais importate: democracia. Democracia atrai investimento, segurança jurídica e regras estáveis para investimento”, concluiu. O primeiro anúncio do novo PAC aconteceu em 11 de agosto, em cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, enquanto o evento desta segunda foi voltado aos embaixadores. O governo promete investir R$ 1,7 trilhão nas 27 unidades federativas do Brasil, no período de 2023 a 2026. São previstos R$ 371 bilhões em recursos do Orçamento Geral da União (OGU); R$ 343 bilhões das empresas estatais; R$ 362 bilhões em financiamentos; e R$ 612 bilhões do setor privado. Ainda segundo o Palácio do Planalto, serão nove áreas de atuação, comprometidas com a transição ecológica e nova industrialização do país. A estimativa é que quatro milhões de empregos sejam gerados.