Dados mostram que setor ainda não se recuperou totalmente da pandemia.
Brasil, São Paulo, SP, 02/09/2010. Vista de caminhões de carga e fretes trafegando pelo Rodoanel no trecho entre a Rodovia Castelo Branco e Rodovia Raposo Tavares (entre os KM 10 ao KM 30), sentido litoral.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira, 13, os dados da Pesquisa Mensal de Serviços referentes ao mês de outubro. De acordo com o levantamento, o setor de serviços apresentou uma queda de 3,2% em relação ao pico registrado em dezembro de 2022, que foi o maior desde o início da série histórica. Dentre os segmentos analisados, os transportes foram os mais afetados, operando 7,1% abaixo do ápice registrado em março de 2023. Já os serviços de informação e comunicação apresentaram uma queda de 1,3% em relação ao recorde alcançado em junho do mesmo ano.
Os serviços prestados às famílias também tiveram um desempenho negativo, estando 13,6% abaixo do pico registrado em maio de 2014. Enquanto isso, os serviços profissionais, administrativos e complementares apresentaram uma queda de 12,9% em relação ao ápice de março de 2012. Por fim, o segmento de outros serviços registrou uma queda de 15,1% em relação ao auge de janeiro de 2012. Esses números refletem a atual situação do setor de serviços no país, que ainda enfrenta dificuldades para se recuperar dos impactos causados pela pandemia e pelas medidas de restrição adotadas para conter o avanço do vírus. A expectativa é que, com a retomada gradual da economia, o setor possa se recuperar nos próximos meses.